Conheça os benefícios que as aplicações de laser nos consultórios odontológicos podem proporcionar às pessoas que fazem quimioterapia e radioterapia.
O laser é um tipo específico de luz emitido por alguns aparelhos que devem, no caso da odontologia, ser operados por um cirurgião-dentista treinado e habilitado. Os dois tipos de laser mais utilizados são: o vermelho e o infravermelho. De acordo com o periodontista Dr. Douglas Campideli Fonseca, a diferença entre o laser vermelho e infravermelho é uma propriedade física chamada comprimento de onda. “O uso do laser deve ser avaliado em cada caso e cabe ao cirurgião-dentista escolher o tipo de laser, energia a ser aplicada e intervalo entre as sessões”, comenta o dentista.
Além das aplicações rotineiras nos consultórios odontológicos, o laser também pode ser extremamente benéfico para pacientes oncológicos. Normalmente, os vários tipos de câncer são tratados com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. Porém, apesar de serem métodos eficientes, a quimio e a radioterapia apresentam uma série de efeitos colaterais, como a mucosite. Essa complicação pode ser induzida pela quimioterapia no tratamento de cânceres nas diversas regiões do corpo e depende do fármaco utilizado e da dosagem. Já a radioterapia só causa a mucosite caso seja aplicada na região da cabeça e pescoço. “Essa alteração ocorre na boca de formas variadas: desde uma pequena ferida, parecendo uma afta, até grandes lesões que atingem toda a região”, explica Dr. Douglas.
Com o avanço dos estudos, está cada vez mais claro que o cirurgião-dentista, por meio do uso do laser, pode contribuir com a qualidade de vida dos pacientes durante o tratamento de câncer. “Uma das principais recomendações é que o laser seja aplicado de forma preventiva antes do aparecimento das lesões. Outra forma é a curativa, quando o paciente já está com mucosite, o laser é usado para aliviar a dor e cicatrizar as lesões. Idealmente esse protocolo deve ser seguido durante os vários ciclos da quimioterapia”, afirma o especialista. Para os casos de mucosite induzida por radioterapia, a indicação é a mesma: fazer a prevenção e manter as aplicações até o fim da terapia.
Além da mucosite, os pacientes com câncer na região da cabeça e pescoço podem desenvolver também o trismo, uma dificuldade de abrir e fechar a boca, e diminuição da saliva. O trismo responde muito bem a terapia com laser. Já o fluxo salivar depende do grau de radiação recebido pelas glândulas. Para Dr. Douglas, a aplicação do laser em pacientes oncológicos é um dos usos mais nobres desse aparelho. “Em muitos casos que atendo, os pacientes estão há dias sem conseguir se alimentar adequadamente. Após as aplicações, quando eles voltam a ingerir alimentos, a alegria é deles e minha!”, finaliza o dentista.
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Dr. Douglas Campideli Fonseca Travessa Costa Pinto, 36 . Centro . Lavras-MG
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@douglasfonseca