Texto: Karina Mascarenhas | Fotos: Rafaela Teixeira
Muitas pessoas passam por uma fase da vida em que os cabelos começam a afinar, as entradas do couro cabeludo aumentam e chega a frustração de ver a queda acentuada dos fios. A perda de cabelo afeta milhões de pessoas em todo o mundo, causando desconforto e baixa autoestima. Entre os tratamentos para a queda de cabelo disponíveis no mercado estão o uso via oral de vitaminas, aminoácidos essenciais, medicamentos, xampus e soluções nutritivas, microagulhamento capilar, laser e ledterapia. Após tentar um ou vários desses tratamentos sem sucesso, ou quando a alopecia (queda de cabelo) já é muito acentuada, resta ao paciente realizar o transplante capilar.
Considerada um recurso que tem se popularizado no Brasil, o transplante capilar é uma cirurgia minimamente invasiva, na qual é retirado um folículo de uma área chamada de doadora para a parte necessitada do couro cabeludo, geralmente a parte superior da cabeça, as entradas ou a coroa. O Cirurgião Capilar e Cardiologista Dr. Dirceu Dias Barbosa Sobrinho explica que a técnica FUE (Extração de Unidade Folicular) consiste em retirar folículo a folículo, um a um, e implantá-los da mesma forma. É um procedimento minimamente invasivo, sem cortes, ao contrário da técnica FUT, que deixava cicatrizes inestéticas e atualmente é menos utilizada.
A queda dos cabelos pode ser causada por uma série de fatores, incluindo genética, envelhecimento, estresse e doenças. Apesar de ser mais frequente entre os homens, que representaram 79% do mercado de transplante capilar em 2022, as mulheres também sofrem com alopecia, especialmente devido a alterações hormonais e químicas. Em casos femininos, o transplante é mais seletivo, raspando apenas a área doadora e implantando onde a perda de cabelo é mais acentuada.
A área doadora e receptora do transplante é calculada com base no grau de alopecia, que varia de 1 a 7. Os fios transplantados precisam ser da própria pessoa, já que os estudos para transplantes entre diferentes pessoas ainda estão em andamento. Por ser minimamente invasivo, o procedimento é considerado tranquilo, indolor e de baixo risco, com uma recuperação rápida. Após sete dias, o paciente pode retornar ao trabalho e à atividade física sem traumas locais, e esportes de impacto são liberados após 30 dias.
Os folículos implantados são permanentes porque não possuem receptores androgênicos, que são responsáveis pela calvície androgenética. No entanto, é importante manter o tratamento clínico para prevenir a progressão da calvície nos folículos remanescentes. Segundo censo da ISHRS, a busca mundial pelo transplante capilar cresceu 152% entre 2010 e 2021.
Instituto de Transplante Capilar
Inaugurado recentemente em Lavras, o Instituto de Transplante Capilar é liderado pelos cardiologistas e cirurgiões capilares Dr. Dirceu Dias e Dr. Heitor Henrique. Amigos desde a residência em cardiologia, os dois uniram forças para trazer a técnica FUE para a região. Após especializações, inclusive com certificações internacionais, começaram a realizar transplantes capilares em maio, conciliando a cardiologia com o Instituto. Além do transplante capilar, o Instituto oferece tratamento clínico para calvície androgenética, com medicações e aplicações no couro cabeludo.
Instituto de Transplante Capilar
Av. Padre Dehon, 260 . Sala 904 . CAP Business . Lavras-MG
Whatsapp: (35) 99987-3136
Instagram: @transplantecapilar_lavras