Perfil dos consumidores e apreciadores do grão tem evoluído com o passar dos anos, conforme aumenta o consumo da bebida.
Para acordar, após o almoço, no meio da tarde ou o dia inteiro, o café é tão versátil que combina com qualquer ocasião. Não à toa que é a segunda bebida mais consumida do mundo, ficando atrás apenas da água. Com inúmeros sabores e aromas que lhe conferem características únicas, o café tem conquistado cada vez mais adeptos, os chamados Coffee Lovers. A barista e gestora da Cafeteria Escola CafESAL, Emanuelle Costa, comenta que vivemos a chamada “Quarta Onda do Café”, onde os consumidores têm sido mais exigentes com relação à origem dos grãos e aos modos de preparo. “Muitos desses consumidores não querem só beber o café, eles querem entender o contexto histórico da xícara, quem
são os produtores, quem é o barista e querem poder ter essa experiência em casa”, diz.
As ondas do café são as fases de consumo da bebida. A primeira onda teria começado no final do século XIX, quando o consumo mundial em ambientes domésticos começou a ser mais acessível, não havia a preocupação com a qualidade. A Segunda Onda veio justamente nessa direção, com o surgimento de cafeterias, a popularização de métodos de preparo e a procura de cafés de outras partes do mundo cresceu, surgiram os baristas e franquias da bebida.
A Terceira Onda trouxe os cafés especiais, com perfil de torra único, métodos inovadores de preparo, experiências sensoriais exclusivas, baristas em constante treinamento. A Terceira e Quarta ondas evidenciam a importância de cada ator na cadeia produtiva: produtor, importador, torrador, barista e consumidor.