Um novo ciclo pede renovação, inclusive nas energias da casa. E os tons eleitos para reger 2022 já movimenta diversos setores da decoração. De um azul dinâmico até um verde transformador, saiba o que promete aparecer no design.
Se depender da Pantone, o ano será embalado de despreocupação e espírito criativo. Ao menos é o que a empresa de tendências quer transmitir com a Very Peri, eleita cor do ano.
O tom consiste numa mistura entre o azul e o vermelho, resultando num lilás acinzentado que, segundo a marca, é um símbolo do zeitgeist global e da transição pela qual todos estamos passando. Ela traz um grande contraste em relação aos tons do ano passado: Ultimate Gray e Illuminating. A dupla cinza e amarelo buscava representar os sentimentos de resiliência e esperança.
Já para este ano , a ideia é proporcionar mais dinamismo, representando a fase de saída do período de reclusão. À medida que avançamos para um mundo de mudanças sem precedentes, a escolha da Very Peri traz uma nova perspectiva e visão da família de cor azul.
Abrangendo as qualidades dos azuis, com um subtom vermelhovioleta, tem uma atitude alegre e positiva e uma presença que encoraja a criatividade e a expressão imaginativa. Para chegar à seleção de cada ano, os especialistas da Pantone realizam intensas pesquisas em busca de novas influências – um trabalho que já é feito há 23 anos. Essa análise pode incluir entretenimento arte, moda, design, destinos em alta e até a popularização do metaverso.
Por ser um tom intenso, o Very Peri tem o poder de transformar um ambiente, trazendo um sentimento de mais calmaria, mas também uma força criativa. É possível ainda inseri-lo nos detalhes, trazendo pinceladas vibrantes para um ambiente mais sóbrio.
Maximalismo
Na atualidade, o maximalismo se faz presente, sobretudo, no mundo da moda e da decoração. A arte pode ser apresentada de diversas maneiras. No caso do maximalismo, a intenção é expressá-la por meio da exuberância, em uma clara consagração ao exagero, que explora diversos tipos de padrões, cores e combinações. A irreverência e a ousadia do maximalismo vão completamente contra o lema do minimalismo “menos é mais”. Trata-se de uma resposta a este último, que ganhou um enorme espaço nas artes e no design desde a década de 60 – momento em que o minimalismo explodiu como tendência artística